"Para
fazer um projeto de pesquisa ou uma monografia não basta o domínio de
técnicas. É preciso que você esteja familiarizado com o assunto que
escolheu para abordar. E estar familiarizado com o assunto significa
estudo, muito estudo". (GONÇALVES. Iniciação à Pesquisa Científica. 4a. edição. Campinas, SP: Alínea, 2007, p. 75)
Neste sentido, "o hábito é uma disposição adquirida por atos reiterados". (GONÇALVES, 2007, p. 76)
Deste
modo, devemos tornar a leitura um prazer, não uma obrigação.
Reestruturar o hábito e tornar a leitura um hábito. Assim, o hábito é
uma criação. Isto não significa adaptar-se à situação, mas, sim, dominar
a situação. (2007, p. 75 e 76)
A autora traz, assim, duas características finais sobre o tema:
"Lembre-se
que uma vez formado, o hábito se desenvolve por seu próprio exercício.
Pode dar um pouco de trabalho no começo. Mas uma vez instalado, o hábito
de estudar só trará ganhos para você!" (2007, p. 78)
"O hábito também traz uma certa economia: reduz ao mínimo o dispêndio de esforço exigido pela ação!" (2007, p. 78)
Para nós, resta claro que, à medida que lemos, os próximos livros se tornam mais fáceis, justamente pelo hábito.
Para tanto, é preciso criar um clima de estudo. O local deve ser limpo, arejado e claro. O silêncio, igualmente, é importante.
Além disso, de tempos em tempos, é preciso realizar uma pequena pausa. Então, retomar o estudo e seguir em frente.
Finalmente,
é necessário ler, reler e tomar notas. Somente o exercício constante da
leitura, reiterado mesmo, que leva à fixação do conteúdo.
Para isso, pode-se, inclusive, praticar em voz alta, como se estivesse apresentando o trabalho para alguém.
Referência
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