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Série de videoaulas integra um conjunto de ações do MEC para auxiliar os estudantes na preparação para o Enem
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Inicialmente, a criminologia crítica defende que a função da pena não se limita à punição, mas deve promover a ressocialização. Neste ponto, a educação é essencial. A educação possibilita que os presos tenham consciência dos seus direitos e deveres perante à sociedade, fortalecendo seu senso crítico. Igualmente, permite também sua capacitação profissional, auxiliando na sua inserção no mercado de trabalho.
Em seguida, após analisar a questão educacional, cabe tecer algumas considerações sobre a saúde mental dos egressos prisionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a saúde é "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade". Essa definição enfatiza que a saúde vai além da simples falta de enfermidades, abrangendo também o bem-estar integral do indivíduo em suas diversas dimensões, dentre as quais, a dimensão da saúde mental. Para poder estudar e adquirir conhecimentos, é preciso antes ter saúde não só física, como também mental, como visto. Assim, a saúde mental é pressuposto para uma vida minimamente digna, com direito a uma existência plena inserida no contexto social.
Finalmente, para que a reintegração social dos egressos prisionais seja efetiva, é indispensável que o Estado implemente políticas públicas que unam educação e saúde mental como pilares da ressocialização. A ausência dessas medidas perpetua o ciclo de exclusão e reincidência criminal. Investir em programas educativos e de acompanhamento psicológico é investir na reconstrução da dignidade humana. A sociedade também deve participar desse processo, acolhendo e oferecendo oportunidades reais de recomeço. Só assim será possível transformar o cárcere em um instrumento de reabilitação e não apenas de punição.
Inicialmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), na saúde é possível o uso da IA, por exemplo, para diagnósticos médicos e também trazendo maior acessibilidade à população, por meio da telemedicina, com maior acesso à saúde, democratizando-a. Na educação, é possível o uso da IA para estudos. Porém, é preciso um olhar crítico, para filtrar o conteúdo produzido, que, às vezes, pode ser incorreto, pelas "alucinações" da ferramenta. A IA pode, por exemplo, resumir um extenso conteúdo, facilitando a revisão da matéria para uma prova.
Quanto aos desafios na política, no jornalismo e nas redes sociais, temos as Fake News e as Deep Fakes. São notícias e informações falsas, que são disseminadas pelo ambiente eletrônico, provocando desinformação e, até mesmo, danos irreversíveis.
Portanto, o uso da IA na saúde e na educação é salutar, devendo ser utilizado com cautela e, como dito, com olhar crítico, Por outro lado, no que se refere à política, ao jornalismo e às redes sociais, é importante a regulação não só das redes sociais, como também do próprio espaço cibernético. Com efeito, já há algumas legislações nesse sentido, como o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além da previsão da proteção dos dados na Constituição brasileira, como um direito fundamental. Todavia, é preciso uma regulamentação específica para a IA, que busque prevenir e mitigar os danos provocados. As oportunidades são muitas, a IA veio para ficar, não há volta. Assim, é preciso utilizá-la com sabedoria, cautela e olhar crítico, como dito. Para tanto, isso não exclui a sua regulamentação, o que, realmente, faz-se necessário.
Professora listou assuntos recentes, com dados e estatísticas, para que estudantes possam treinar a produção textual
Especialistas listam assuntos que podem aparecer na prova. E atenção: mais importante do que 'acertar' o tema é treinar a estrutura exigida pelo exame.
Por Redação g1
Com a proximidade do Enem, estudantes costumam intensificar a prática da redação e tentar prever qual será o tema da vez.
Para a professora Magna Araújo, do Colégio 7 de Setembro, mais importante do que “acertar” o tema é usá-lo como ferramenta de treino.
Alguns tópicos têm maior probabilidade de serem cobrados, por estarem alinhados a debates sociais relevantes e ainda não terem sido usados em outras edições.
Alguns tópicos têm maior probabilidade de serem cobrados, por estarem alinhados a debates sociais relevantes e ainda não terem sido usados em outras edições. Veja uma lista de possibilidades mais abaixo.
"Um olhar direcionado dá mais tranquilidade para o estudante e garante resultados mais efetivos”, diz Fernando Andrade, professor de redação do Estratégia Vestibulares.
Para a professora Magna Araújo, do Colégio 7 de Setembro – que integra a Inspira Rede de Educadores –, mais importante do que “acertar” o tema é usá-lo como ferramenta de treino.
“Claro que é válido trabalhar com essas hipóteses, mas o principal é utilizá-las para praticar a estrutura exigida pelo Enem, que tem um formato muito específico, e aprimorar a argumentação", afirma.
"Quando o estudante entende como organizar a introdução, desenvolver os parágrafos com repertório bem aplicado e concluir com uma proposta de intervenção consistente, ele consegue se adaptar a qualquer assunto que aparecer no dia da prova”, afirma.
A seguir, veja nove temas sugeridos pelos professores para treinar a redação e aumentar as chances de um bom desempenho.
Em 2025, o déficit habitacional brasileiro foi estimado em 5,9 milhões de domicílios, segundo a Fundação João Pinheiro — 4,8% abaixo do Censo 2022. Apesar da redução, dados da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostram que a população em situação de rua cresceu 25% entre 2023 e 2024, passando de 260 mil para 327 mil pessoas.
O cenário reforça a necessidade de políticas públicas integradas para ampliar o acesso à moradia digna e reduzir desigualdades urbanas.
Um estudo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas aponta que 23,5% dos adolescentes brasileiros apresentam sinais de transtornos alimentares, como anorexia e bulimia. Entre meninas, o índice passa de 30%. Redes sociais e padrões de beleza irreais intensificam a pressão estética, com reflexos diretos na autoestima e na saúde mental.
Segundo o IBGE, o Brasil tem 1,7 milhão de indígenas e 1,3 milhão de quilombolas. Apenas 12,6% da população quilombola vive em territórios oficialmente reconhecidos. O candidato pode abordar a preservação de tradições, o fortalecimento de identidades e o papel de políticas culturais na inclusão social. É preciso considerar, no entanto, que ficaria bem próximo ao tema de 2024, sobre a herança africana.
O país produz 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, mas recicla apenas 4% desse total, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Cerca de 40% do lixo coletado ainda vai para lixões ou aterros controlados, prejudicando o meio ambiente e a saúde pública.
O país produz 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, mas recicla apenas 4% desse total, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Cerca de 40% do lixo coletado ainda vai para lixões ou aterros controlados, prejudicando o meio ambiente e a saúde pública.
O Brasil tem mais de 900 mil pessoas privadas de liberdade, segundo o Ministério da Justiça. A reincidência criminal é de 37,6%, e quase metade dos casos ocorre nos três primeiros meses após a saída. O tema abre espaço para discutir políticas de capacitação profissional, educação e reinserção social.
A IA já influencia decisões que afetam diretamente a vida das pessoas. O debate pode girar em torno de como evitar que esses sistemas perpetuem preconceitos, garantam transparência e considerem impactos sociais e morais ao gerar informações.
Acessibilidade vai além de rampas: inclui recursos como máquinas de datilografia braile, softwares específicos, calculadoras sonoras, material didático adaptado, contratação de professores no contraturno escolar e intérpretes de Libras. A proposta pode discutir como tornar os colégios física e digitalmente acessíveis para todos.
Apesar de ser crime, o trabalho análogo à escravidão ainda persiste no Brasil, especialmente em áreas rurais e na construção civil. A fiscalização do Ministério do Trabalho resgatou milhares de trabalhadores em condições degradantes nos últimos anos.
A proposta pode abordar o legado do período escravocrata, o fortalecimento da inspeção e a punição de empregadores que exploram mão de obra.
O crescimento das apostas on-line e dos cassinos virtuais levanta preocupações com vício, endividamento e impactos familiares. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), o vício em "bets" pode impedir 986 mil alunos de ingressar no ensino superior.
Caberia ao candidato explorar a necessidade de regulação, de campanhas de prevenção e de apoio a pessoas viciadas em jogo.
No entanto, o tema apareceu no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2025, como “Estratégias para enfrentar o vício em apostas na internet”. Por isso, é mais difícil que apareça também como proposta de redação no Enem.
Fonte: G1.